Estou de volta ao Brasil, e vou dar minhas impressões finais sobre o PDC. Este é o último post dedicado ao assunto, e logo em seguida vou retomar meus posts técnicos. Já deu, né?

O PDC foi um evento incrível. Recomendo a todos que tentem estar presentes no próximo, vale o investimento. Foi possível bater papo com diversas pessoas que estão na Microsoft criando produtos, no dia a dia dos frameworks que colocamos a mão todos os dias. O networking é fantástico, tive a oportunidade de fazer contato com diversos brasileiros e americanos. Além da experiência de estar num evento desta magnitude com milhares de pessoas apaixonadas por tecnologia. Ninguém foi pra lá pra ver palestra, afinal, estão todas online.

O terceiro dia foi sem grandes surpresas. Não teve keynote, foram só palestras.

Algumas coisas que quero mostrar sobre o PDC, e que foram muito legais:

Colocar a mão no surface. Esta foi uma experiência incrível, além de divertidíssima. Aqui vocês veem o Surface com o pessoal do Brasil. Haviam vários espalhados por todo o evento, com diversas aplicações:

Brazucas no Surface

Uma das aplicações mostrava os twitts da hashtag #PDC09, e fotos do Flicker. Ganhamos um cartão que o Surface identificava, e você podia arrastar fotos para o seu cartão, e também o contato de uma pessoa. Aqui vocës vêem um twitt meu passando no Surface:

Twitts e fotos do PDC flutuando

E aqui os cartões de contato do Luiz, o Rogerio, o Rafael, e eu:

Trocando contatos no surface

Os contatos depois podem ser recuperados via web. Haviam outras aplicações interessantes, alguns jogos, como xadrez, um virtual earth, etc…

Encontrei o Scott Guthrie por lá. VP da Microsoft, e super acessível:

Giovanni Bassi e Scott Guthrie

Deu pra bater um papo legal com ele, mas ele estava segurando as novidades que ia lançar no seu keynote do dia seguinte.

Havia um conteiner do Azure no evento, com diversos servidores. Vejam:

Container do Azure

Aqui ele por dentro, em ângulos diferentes:

Container do Azure por fora

Container do Azure por fora (2)

Aqui vocês vêem um debate em um birds of a feather sobre Open Source. No canto direito, a segunda pessoa é o Miguel de Icaza, que ficou irritado quando alguém perguntou se o Java era da Oracle agora:

Birds of a feather sobre Open Source

Foi um bate papo super legal, valeu muito a pena. Sala lotada.

O pessoal do Coding4Fun colocou várias coisas interessantes no evento. Aqui vocês vêem uma máquina de servir bebida baseada em WPF:

 Máquina de servir bebidas controlada por .Net

Aqui uma aplicação de realidade aumentada. Vejam o que a pessoa segurava:

Realidade aumentada com .Net

E aqui o que ela via no óculos:

O que o usuário da realidade aumentada via (com .Net)

Aqui uma aplicação onde a pessoa controlava um tipo de foguete com a cabeça. Surreal:

Controlando foguete com a cabeça no Coding4Fun 

Havia um estande da Nasa, que agora roda Azure. Vejam aqui uma réplica de um robô de marte:

NASA's Mars Rover

Tudo isso acontecia em um local chamado “big room”, onde acontecia o tradeshow (americano não é muito criativo pra nome, não é). Lá diversas empresas podiam expor seus produtos e serviços. Vejam algumas:

Entrada do Big Room

Estandes no big room (1)

Estandes no big room (2) 

Estandes no big room (3)

Estandes no big room (4)

Enfim, o evento foi bem legal. Ano que vem estou pensando em ir ao TechEd americano, ou, se tiver PDC de novo, talvez no PDC. Vamos ver como as coisas vão.

Hoje eu entreguei um artigo para a .Net Magazine onde aprofundo um pouco o que falei no blog, e coloco o resultado das entrevistas com Brian Goldfarb, diretor do Silverlight (UX), o Prashant Ketkar, diretor do Azure, e o Otavio Coelho, gerente dos arquiteto da MS Brasil. Deve publicar semana que vem.

É isso. Fim do PDC. Estou baixando os vídeos, agora é só parar um mês para ver os quase 200 vídeos das palestras que não vi (11 salas simultâneas é coisa pra caramba). Haja tempo.

Giovanni Bassi

Arquiteto e desenvolvedor, agilista, escalador, provocador. É fundador e CSA da Lambda3. Programa porque gosta. Acredita que pessoas autogerenciadas funcionam melhor e por acreditar que heterarquia é mais eficiente que hierarquia. Foi reconhecido Microsoft MVP há mais de dez anos, dos mais de vinte que atua no mercado. Já palestrou sobre .NET, Rust, microsserviços, JavaScript, TypeScript, Ruby, Node.js, Frontend e Backend, Agile, etc, no Brasil, e no exterior. Liderou grupos de usuários em assuntos como arquitetura de software, Docker, e .NET.