Retomando os post’s nesse segundo semestre, vou escrever sobre algo leve, e já que eu tinha determinado que as quartas iria postar sobre IoT, vou escrever um texto que faz tempo que quero postar.

No longínquo ano de 1984 eu comprei uma edição especial de quadrinhos chamada: Disney apresenta A história do computador. Por CR$2800, uma bagatela! É o tipo de coisas que você acaba guardando e não sabe por que… quer dizer eu sei: porque é legal!

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Essa HQ, para os íntimos, apresentada por Professor Pardal e Ludovico, contava a história lá do início, falando sobre contar, cálculo, ábaco, números romanos, Pitágoras, Babbage (foi aí que eu soube pela primeira vez que a Máquina Analítica ocuparia um campo de futebol se construída), pulou Turing [veja filme na Netflix](!!!, citando apenas o lado Americano durante a Segunda Guerra, e o alemão Konrad Zuse), também não citam Grace Hopper [parece que vem um filme por aí], que eu gosto muito; dos computadores!

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Essa revista acho que foi o início da minha história com os computadores, deve ter sido aí que comecei a querer, MUITO, um computador, algo que viria a se tornar realidade para mim, somente, uma década depois quando em 1994 ganhei um 386 SX do meu pai, mas isso é outra história.

No meio dessa revista, no caderno especial de 32 páginas, falava-se sobre o futuro, cinema, sobre o primeiro filme a usar animação, Tron; mas também sobre Quilombo, filme brasileiro que naquela época também usou micros (como escrito na revista) na produção, até Retorno de Jedi era citado. Falava-se sobre mercado, Teletexto, precursor da internet… quer dizer… precursor da BBS, que é o precursor da Internet, Jogos, modelos de máquinas da época, sobre como as máquinas iriam ajudar os humanos… coisas fantásticas!

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O texto inicia assim:

Estamos no ano 2000. A sala de aula não tem quadro-negro. Os alunos da oitava série, a maioria deles com 13 ou 14 anos, estão divididos em grupos de 3. Olham atentamente para a tela colorida do terminal de computador, onde as últimas batalhas da Segunda Guerra Mundial, ocorridas na distante década de 40, estão sendo explicadas através de pontos brilhantes num mapa-múndi. Uma voz masculina, com sotaque de sintetizador, explica que aquele ponto verde no centro da Itália é o local onde lutaram as tropas da Força Expedicionária Brasileira (FEB).

O texto segue contando a vida de Júnior, de como ele se relaciona com as máquinas, uma consulta médica por computador, por exemplo. Mas o parágrafo que me chama mais a atenção é:

Termiada a entrevista, Júnior corre para casa. O primo de Recife vai ligar dentro de duas horas, para os dois continuarem aquele jogo estratégico. “Um jogo ótimo”, pensa Júnior. O primo é o pirata 1, ele, o pirata 2, e cada qual tem que achar o tesouro primeiro, preocupando-se em atrapalhar a vida do outro. Seria até um jogo rápido, se o programa não introduzisse, a toda hora, variáveis novas na situação

  • Por volta de 2000 era realmente já era possível jogar em rede, lembro da febre do CS e de como desencadeou o negócio de lan-houses
  • Em 2006, eu marcava com colegas do trabalho 2 ou 3 horas de jogo em uma lan-house, para jogar 1942, porém era complicado arrumar um espaço na agenda de um grupo de 6 ou 8 pessoas, algumas solteiras mas com relacionamentos, outras já casadas, outras ainda com compromissos durante a semana
  • Em 2015, eu vou para casa, ligo meu Xbox plugado na grande rede Internet, e chamo amigos para uma rodada de GoW, sem sair do meu quarto (isso é verdade, tenho um grupinho com partidas as sextas, procure o meu gamertag “egomesbrandao”, apresente-se, e seja bem-vindo)… quem é casado não sai de casa, quando aparece algo para alguém é só ficar parado no jogo.

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… fantástico! O futuro já é passado. Eu sei que ainda temos um longo caminho, pois se é passado para nós, para mim que escrevo um blog e você que tem acesso a ele para ler, para muitos, isso está longe de ser presente. Mas cada dia, novas iniciativas permitem aproximarmos mais e mais a tecnologia de outras pessoas.

Hoje, depois de ter passado pela eltrônica, por prédios inteligentes (Automação Predia), por desenvolvimento de software, ainda continuo me surpreendendo com o que esse mundo da computação pode oferecer. Só os 3 hackathons que eu participei, jogos para celular com Windows 10, IoT com Edison da Intel e computação por gestos com a Real Sense da Intel; mostra que ainda tem muito mais por vir!

Emmanuel Brandão